Escutar as mulheres

Raia miúda

Mariana! / Ana Lage e Maria Morais

Feminino . Tradição . Memórias . Histórias . Oralidade . Conversa . Música . Festa

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A tradição oral reinventada
Feminino . Tradição . Memórias . Histórias . Oralidade . Conversa . Música . Festa

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A tradição oral reinventada
“Queremos abrir as portas do Convento numa tarde de Abril para o voltarmos a habitar no feminino. Com música, poesia, histórias, memórias, flores, tintas, sopa, pão e, talvez, um passinho de dança… Um encontro informal com os habitantes do Torrão para partilha de patrimónios – herdados, construídos, inventados e por descobrir. Vamos conversar?” Mariana!

Mariana! são Ana Lage e Maria Morais, que em conjunto desenvolvem um trabalho em contínuo, centrado no seu interesse comum pela métrica e lírica da chamada cultura popular portuguesa de tradição oral. Têm como propósito a recolha de outras versões da(s) história(s) que costumamos contar e propõem-nos no Torrão, em diálogo com outros criadores, a celebração desse momento do encontro. 

Através da criação de uma zona raiana (raia=fronteira), onde todos os cruzamentos são possíveis e enriquecedores, procuram-se as semelhanças, a diluição das diferenças, em crescimento e aprendizagem em conjunto. 

O encontro desenvolve-se no âmbito do programa TORRÃO. ARTE DE SER – “Quem conta um conto” e envolve a contadora de histórias Ana Sofia Paiva, que partilha com o grupo o património do conto popular, e Bruno Lavos Marques – ATELIER  SER –, convidado a entrar na dança, desafiando os participantes a uma brincadeira com as palavras – um estendal de stencil, inspirado numa inspirada lengalenga de Jaime da Manta Branca: “Cidades, Vilas, Aldeias”.

A banda sonora deste encontro, que cruza tradição e inovação, a memória e a reinvenção, cabe às vozes femininas do Coro da Universidade Sénior, com a participação especial de Daniel António Tomás.

Raia miúda funciona como um momento festivo em que se evoca o que do tradicional chega até hoje, ao mesmo tempo que essas memórias são criativamente reinventadas, em diferentes abordagens de uma sensibilidade feminina a que a História demasiadas vezes fecha os olhos.

Esta chegada da MARIANA! ao Torrão ocorre no virar de uma década de colaboração entre Ana Laje e Maria Morais que dá frutos desde 2014: ARRAIAL – encontro informal para partilha de patrimónios;  MARIANA. Contos, Cantos e Descantes de Mulheres em Trânsito – espetáculo itinerante; FOLHETIM DA MARIANA– série radiofónica / Antena 1) ; MARIANA PEQUENINA – espetáculo para crianças, Sines) e Ao encontro das Marianas do Sul – residência artística, Tavira.

RAIA MIÚDA RETRATO ANA SOFIA PAIVA – FOTO 3
RAIA MIÚDA BRUNO LAVOS MARQUES SERIGRAFIA – FOTO 4

RAIA MIÚDA | Equipa

Conceção e dinamização MARIANA! / Maria Morais e Ana Lage | TARS / Filipa de Assis

Com a participação de ATELIER SER / Bruno Lavos Marques | Ana Sofia Paiva | Coro da Universidade Sénior | Daniel António Tomás

ANA LAGE

Nascida em 1966, frequenta a Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa (Escultura) e o curso de Desenho da Sociedade Nacional de Belas Artes. Pós-graduada no curso de Livro Infantil pela Universidade Católica. Inicia a atividade performativa na Biblioteca Municipal Oeiras (“Histórias de Ida e Volta”), onde faz formação com narradores nacionais e internacionais, ao longo de 7 anos. Participa em festivais de Narração em Portugal e Espanha e desenvolve atividade como educadora social com jovens em risco em colaboração com o Chapitô. Colabora com o projeto “A Música Portuguesa a Gostar Dela Própria” na dinamização de encontros de música e dança tradicional portuguesa.

MARIA MORAIS

Lisboeta de nascimento, é licenciada em História da Arte, especializada em Ciências Documentais – Arquivo e em Gestão de Projetos Culturais e mestre em Biblioteconomia. Tem formação em Teatro, Artes Plásticas, Música e Escrita Criativa. Trabalha como arquivista e bibliotecária por conta própria, colaborando com várias associações culturais e projetos artísticos. Atualmente é mediadora cultural, autora e intérprete, estando a desenvolver uma residência artística com o Agrupamento de Escolas Templários, em Tomar desde 2020. Tem pesquisado, escrito e contado histórias, mediado leituras e incentivado expressões. Trabalhos editados: poemas, histórias, desenhos e materiais didáticos. Gosta de recolher memórias, de as organizar e partilhar, assumindo-se como Historietadora, ofício que introduziu no mercado.

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